segunda-feira, 4 de julho de 2011

Comportamento Humano, demasiadamente humano....


Nas últimas semanas, acompanhei e participei de manifestações virtuais sobre temas variados, grupos foram criados com a intenção de uma possivel troca de ideias, protestos e afins; 
Muito foi dito e argumentado a respeito de vários assuntos que no fundo, tinham a interação social como alicerce, ou seja, aquilo que engloba a nossa relação subjetiva com o mundo em que vivemos, assim como a relação inter-subjetiva que estabelecemos enquanto sociedade;

Interessante notar que todos sentem uma própria necessidade pela expressão, por dizer algo, se fazer ouvido, ou melhor lido, notado, correspondido, entendido, acolhido, aceito, e lá no fim poderíamos também dizer: RESPEITADO;

Antes da necessidade pela expressão, algo deve motivar o ato de se manifestar, esse algo é único e indivisível, pois é subjetivo, é pessoal, é a única coisa realmente nossa nesse mundo do TER-É-SER; 

A motivação pessoal é algo incrivelmente fascinante, a psicologia quando se auto proclamou independente da filosofia, (a serviço da ciência, esta filha bastarda das divindades da natureza) se interessou em desvendar este fenômeno tão demasiadamente  humano: a motivação comportamental;

Epistemologias (matrizes de pensamento psicológico) surgiram como opções da tentativa de adaptar o bicho homem a parâmetros de estudos objetivos, calculados, empíricos, aonde o resultado deveria ser repetido, o experimento refeito, para então a tal da "VERDADE" ser divulgada, discutida, debatida, aceita, refutada, escomungada, exorcizada, reformulada, e então quem sabe, talvez ser publicada;

Discussões, argumentações e afins, são necessários, pois se um dia parar- mos de trocar informações a respeito do mundo que nos cerca, a roda, uma das mais fascinantes invenções do homem das cavernas, volta a ser quadrada;

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